Nesse artigo vamos entender o panorama do agronegócio no Brasil e as perspectivas durante a crise do coronavírus.
O que o agronegócio representa para o Brasil?
Com números expressivos, esse setor movimenta de forma intensa a economia brasileira, representando quase metade do número de exportações feitas pelo nosso país.
Quando falamos de recursos naturais, o Brasil sai na frente da maioria dos países.
Temos um clima diversificado, com estações do ano bem estabelecidas e com boas quantidades de chuvas e estações secas, o que é benéfico às culturas e planejamentos de plantio|colheita.
Além disso, a grande extensão territorial, com climas diferentes em um mesmo período, garante que haja diversidade na produção de alimentos.
Algumas deficiências de infraestrutura atrapalham o crescimento do setor no Brasil, como por exemplo a logística que faz com que os produtos trafeguem por rodovias e ferrovias com péssimas estruturas, trazendo avarias e perdas para os alimentos.
Esses problemas, em algumas regiões, tornam o escoamento da produção um processo caro e fazem com que o agronegócio cresça de forma mais lenta do que deveria.
A perspectiva é que até 2025, o Brasil será o maior fornecedor de alimentos do mundo, de acordo com relatórios da ONU (Organização das Nações Unidas).
Impactos da pandemia de COVID-19 no agronegócio brasileiro
Neste capítulo, vamos entender basicamente o panorama do agronegócio no Brasil e as perspectivas durante a crise do Novo Coronavírus (COVID-19)
O agronegócio no Brasil, iniciou o ano de 2020 com previsões positivas e boas perspectivas.
Entretanto, o mundo inteiro assiste o avanço da COVID-19, impactando vidas e devastando economias.
Os efeitos do vírus fez com que a confiança no agronegócio diminuísse, mas ainda assim, os índices são considerados otimistas: O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAagro) caiu de 123,8 para 100,4 pontos.
O índice, ainda otimista corrobora com a previsão de crescimento da produção de grãos, cereais e leguminosas em estados como por exemplo a região do centro-oeste, um dos principais pólos graneleiros do país.
Estima-se, que mesmo com a crise gerada pela COVID-19 o crescimento será de 4,4% neste ano.
O impacto mundial do coronavírus, fez com que diversos países como Indonésia, Singapura e Egito abrissem para a importação de produtos brasileiros, como sucos, carnes, lácteos e arroz.
Já a China ampliou as compras de produtos brasileiros em 3% até o momento.
Essa abertura de alguns mercados e ampliação de outros, sinaliza uma perspectiva positiva dentro do agronegócio.
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